07 dezembro 2009

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

Cruz e Souza.

01 dezembro 2009

Encontrar os ramos familiares

Ao realizar a História da Família tenho notado não só uma satisfação em alcançar resultados, mas também uma certa euforia em algumas pessoas sejam elas membros ou não membros.
É bem interessante e às vezes engraçado notar esse comportamento. Mas também ele reflete uma satisfação muito grande, um sentimento muito bom, o Presidente Gordon B. Hynckley falou certa vez sobre isso. Ele disse:

"Acredito no aperfeiçoamento. Acredito no crescimento. Nada há de mais animador do que ser capaz de avaliar e então resolver um problema difícil, lutar com algo que pareça quase insolúvel e então encontrar a solução." Standing for Something (2000), pg. 62.

Ao conversar com um senhor  que tinha começado sua história da família a uns três meses fiquei impressionado com seus resultados. Aquele homem tinha conseguido linhagem direta até início de 1700, pesquisando em arquivos e cemitérios na  Itália ele acelerou grandemente seu progresso. Ele realmente é muito inspirado neste trabalho que realiza somente pelo desejo de descobrir as origens de seu ramo patriarcal.
Recentemente me senti como ele ao encontrar diversos registros de antepassados de um grande amigo meu, é interessante como famílias grandes do passado viviam em comunidades pequenas, formando assim verdadeiros clãs familiares, duas ou mais famílias que se casavam literalmente uma com as outras, formando inúmeros parentescos e repetindo nomes de outros parentes como avós, tios, primos, ...
É comum chegarmos a essa situação em determinado ponto da pesquisa.
Realmente é uma tarefa árdua descobrir o ramo correto entre todos os nomes, sendo que ninguém tem idade para saber quem são aquelas pessoas, isso realmente é um desafio difícil, que trará grande satisfação ao ser concluído, e junto com a satisfação um pouco daquela "euforia engraçada" de chegar à solução de um problema.