17 dezembro 2014





Imagem postada no yammer.com onde vemos um dos problemas que frequentemente atrapalham os pesquisadores: falta de vontade, imperícia, pouca instrução... dos escreventes no momento de fazer os registros vitais.

11 junho 2014

História apenas Verbal da Família Desaparece em Apenas Três Gerações

Você já se assustou quando não conseguiu se lembrar de uma história da família ou de acontecimentos que lhe foram contados muitas e muitas vezes por seus avós? Você já se questionou por que sabemos tão pouco sobre a vida pessoal de nossos avós ou bisavós?
Aaron Holt da Administração de Arquivos e Registros Nacionais afirma que “só leva três gerações para perder partes da história apenas verbal da família”.  Se você não quer perder aquelas preciosas histórias da família contadas de geração em geração, Holt prossegue, a história “tem de ser repetida de maneira exata e proposital várias e várias vezes de uma à outra geração para ser preservada”.
Jim Ison, gerente de área do FamilySearch.org e recém palestrante na Conferência da Sociedade Genealógica Nacional de 2014, em Richmond, Virginia, ao ficar sabendo que as narrativas de sua família poderiam se perder em três gerações tomou a decisão de que isso não aconteceria enquanto ele estivesse vivo.
Ison, genealogista credenciado, compartilhou uma epifania similar que ocorreu com ele ano passado durante a palestra do Diretor Executivo do FamilySearch na feira de Tecnologia Genealógica, RootsTech 2013.  Ele disse que Brimhall fez uma pergunta do tipo pare tudo e pense: “O que será que seus bisnetos desejarão que você tivesse feito?”
Durante toda a vida Ison tem pesquisado a genealogia de sua família, buscando e documentando meticulosamente geração após geração de sua árvore familiar. Agora se deparara com uma pergunta muito intrigante: “O que será que seus netos, a maioria dos quais provavelmente nunca conheceria nesta vida, DESEJARIAM que ele tivesse feito?”
Ison pensou: “Ninguém conhece (meus antepassados) como eu ou as histórias que eu conheço. Eu sou o elo para conectar meus netos a meus avós”. Naquele momento em 2013 ele decidiu colocar de lado a paixão por pesquisa genealógica e a meta de longo prazo de traçar sua genealogia até Carlos Magno, e em vez disso, começou a focar nos preciosos relatos pessoais dos pais e avós — coisas que ele achava que seus bisnetos gostariam de saber e desejariam que ele tivesse tido tempo de fazê-lo.
Ele começou com uma caixa de fotos velhas da família que estava no armário e tinha sido passada para ele por seu pai, que havia recebido de sua mãe. “Como meu pai”, Ison observou, “coloquei a caixa no armário para estar bem guardada (por mais uma geração)! O problema é que uma caixa não consegue compartilhar seu conteúdo, nem torná-lo acessível ou agradável a outras gerações”.
Para começar sua nova empreitada, Ison escolheu um determinado casal de avós, Lorilla Spencer e Frank (Reight) Ison. Escaneou as fotos deles, colocou-as em sua conta gratuita do FamilySearch.org e acrescentou outros documentos que havia reunido durante os anos de pesquisa. Depois editou e acrescentou histórias que seu pai havia escrito sobre seus avós anos antes, e que ele guardara e agora compartilhava online por meio da Árvore Familiar do FamilySearch.
“Elas se mudaram da caixa de sapatos para a ‘nuvem’ online do FamilySearch para ficarem sãs e salvas no futuro”, disse Ison triunfantemente. “Agora, um neto que está a mais de 1.500 quilômetros pode ver as mesmas fotografias e ler as mesmas histórias”.
Ison citou Bruce Feiler, autor de um artigo do jornal New York Times de 2013, que disse: “A coisa mais importante que você pode fazer para sua família talvez seja a coisa mais simples de todas: escrever um abrangente relato familiar”. A pesquisa também observou que as crianças que sabiam mais sobre os antepassados — quem foram, onde cresceram, doenças que tiveram e dificuldades por quais tiveram de passar — eram as que tinham autoestima mais alta e sabiam lidar melhor com as dificuldades pessoais.
Por causa de sua posteridade, Ison procurou focar nesse tipo de detalhe, que ele sabia e conhecia por meio de pesquisa, da vida pessoal de seus antepassados.
Por exemplo, a mãe de seu avô da Baviera morrera quando seu avô ainda era novinho. O bisavô casou-se com uma “madrasta malvada”, que batia neles todas as manhãs e dizia-lhes que já estavam apanhando por causa de alguma coisa que fariam durante o dia e ela não visse! Um dia esse avô e seu irmão mais velho acabaram fugindo de casa e trocaram de sobrenome para não serem capturados. Eles imigraram para os Estados Unidos, trabalharam arduamente e tiveram muito sucesso.
A avó tornou-se professora com bem pouca idade. Ela ficou traumatizada quando o noivo morreu em um trágico acidente. Para fugir da lembrança constante que aquela comunidade local lhe trazia, ela candidatou-se para ser professora no Alaska, mas não foi aceita por não ser casada. Candidatou-se, então, na Georgia e não foi aceita por ser uma “Yankee” da Dakota do Sul. Candidatou-se em Kentucky e foi aceita, o que explica por que ela se dispôs a mudar-se para um lugar a mais de 2.000 quilômetros de distância, a cavalo, sozinha e longe do conforto da casa e da família.
Quando eram recém-casados, a casa desses avós pegou fogo.
Ison criou perguntas sobre as histórias e fotos desses avós, Frank e Lorilla, para aguçar a vontade dos netos de saberem mais sobre seus fascinantes bisavós.
  • Quando tinha nove anos, por que Frank fugiu de casa com seu irmão?
  • O que ele fez nos Estados Unidos enquanto estava no Exército Alemão?
  • Quem o levou a trocar seu sobrenome de “Reight” para “Ison”?
  • Quantos anos Lorilla tinha quando começou a dar aula?
  • O que ela recebera como parte do material didático padrão? (Resposta: um revólver)
  • Por que ela se mudou da Dakota do Sul para Kentucky, que ficava a mais de 2.000 quilômetros de distância?
Ison disse que ficou extasiado ao ver como seus netos se engajaram para encontrar as respostas às perguntas das fotos e das histórias que publicou online no site do FamilySearch.org e como eles tinham facilidade para lidar com as ferramentas online.
Para os netos mais novos, ele publicou 75 páginas de histórias e fotos. E criou atividades divertidas como cruzadinhas, bingos e jogos da memória com as informações dos antepassados, atividades essas que ele gosta de jogar quando vai visitar os netos. “Vocês ficarão surpresos ao ver quantas perguntas seus netos lhe farão sobre uma única história de um antepassado”.
Agora Ison vai fazer a mesma coisa com os outros avós e antepassados de sua árvore, muito satisfeito em seu novo papel como o elo intergerações de sua posteridade.

Link da Postagem: https://www.familysearch.org/blog/pt/histria-apenas-verbal-da-famlia-desaparece-em-apenas-trs-geraes/
junho 11, 2014 Por 

06 abril 2014

26 março 2014

Simbolismo e Preparação para o Templo

MICHAEL R. MORRIS

Revistas da Igreja

Tudo no templo nos leva a Cristo, quando estamos preparados para aprender por meio do simbolismo.
Simbolismo e o Evangelho
O templo é “uma casa de aprendizado”, disse o Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos. “Nele somos ensinados à maneira do Mestre. Sua maneira difere da usada por outras pessoas. Ela é antiga e rica em simbolismo”.
Esse simbolismo (usando uma coisa para defender ou nos lembrar de outra coisa ou ideia) tem sido essencial para as ordenanças do evangelho, desde que Adão e Eva sacrificaram as primícias de seus rebanhos (ver Moisés 5:5–7). Durante Sua vida, o Salvador também ensinou por parábolas, que, de acordo com o Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, são “um modo verbal de representar simbolicamente algumas coisas que, de outra forma, seriam de difícil compreensão”.
Assim como foram usados símbolos no passado para ensinar verdades profundas, disse o Élder Nelson, símbolos também são usados para ensinar no templo hoje. “Portanto, é necessário que ponderemos sobre os símbolos apresentados no templo e identifiquemos as realidades vigorosas que cada um deles representa”.

A importância da Preparação


A fim de apreciar e compreender claramente esses símbolos, devemos nos preparar. O Presidente Packer chamou as ordenanças e cerimônias do templo de simples, belas e sagradas, e disse: “A preparação para as ordenanças [templo] inclui passos preliminares: fé, arrependimento, batismo, confirmação, dignidade, maturidade e conduta que se esperam de alguém que entra como convidado na casa do Senhor”.
Para os membros da Igreja que irão ao templo pela primeira vez, o Élder Nelson recomendou que estudem as seguintes seções do Guia para Estudo das Escrituras: “Unção”, “Convênio”, “Sacrifício” e “Templo”. Ele também sugeriu um estudo de Êxodo 26–29, Levítico 8 e os livros deMoisés e Abraão. Ao nos familiarizarmos com esses materiais, seremos mais capazes de entender os símbolos e ensinamentos no templo.
“Se vocês forem ao templo e recordarem que os ensinamentos são simbólicos e mantiverem o espírito correto, será impossível saírem dele sem que sua visão tenha sido ampliada, sem que se sintam enaltecidos e sem que tenham adquirido um conhecimento maior das coisas espirituais”.

O Simbolismo e o Salvador

Assim como vir a Cristo é o ponto central do evangelho, assim os templos também são centrais para ajudar-nos a vir a Cristo. O Élder David E. Sorensen, dos Setenta (serviu de 1992 a 2005), ensinou que os templos nos relembram “de maneira simbólica e literal sobre Cristo e Seu Pai. (...) Nossa adoração no templo hoje inclui muitas referências simbólicas a Cristo, desde as torres externas, que elevam nossos pensamentos ao céu, às roupas brancas que usamos dentro do templo”.
As próprias ordenanças também nos inspiram a virmos a Cristo, porque essas ordenanças essenciais de exaltação chamam nossa atenção para a Expiação. “Todas as ordenanças do templo estão centralizadas em Jesus Cristo e Sua missão divina. (...) Cada ordenança tem o propósito de revelar-nos algo a respeito de Cristo e de nossa relação com Deus”.

Voltar com Frequência

Tentar compreender o simbolismo do templo foi chamado de “o ponto de partida para a adoração significativa no templo”. Essa adoração inclui o estabelecimento do “templo do Senhor como o grande símbolo da [nossa] religião”. Fazemos isso ao guardarmos os convênios sagrados que realizamos ali e ao “nos apressarmos a ir ao templo tão amiúde quanto nosso tempo, meios e condições pessoais nos permitirem” .
Durante os anos que se seguiram à minha missão, ia ao templo com frequência na área em que frequentei a faculdade. Mas não consegui voltar ao templo de Mesa, até que fui com a jovem com quem me casei para o tempo e toda a eternidade. Ao nos ajoelharmos no altar, lembrei-me de minha visita vários anos antes — grato pelos símbolos e selamentos só encontrados na casa do Senhor.

Os Símbolos Que Você Vê

Bois: Se já realizou batismos pelos mortos, então o simbolismo do templo não é novo para você. Sem dúvida já notou que as pias batismais dos templos descansam nas costas de doze bois. Os doze bois simbolizam duas coisas: as tribos de Israel e a força e poder em que repousa a obra de Deus. Compreender que os bois e outros símbolos do templo — representam torna nosso trabalho vicário mais significativo.
Roupas Brancas: você também percebeu que todas as pessoas no templo se vestem de branco, que é um outro símbolo. Roupas brancas simbolizam pureza, dignidade e limpeza e que somos todos iguais perante o Pai Celestial.
“Espelhos da Eternidade”: quando você assiste a um casamento celestial ou ao selamento de uma família no templo, observará espelhos de cada lado da sala de selamento. Esses espelhos refletem as imagens sucessivamente, parecendo durar para sempre. Esse reflexo duradouro simboliza nossa natureza e destino divinos, lembrando-nos de que as ordenanças e convênios do templo nos unem eternamente na presença de Deus.
O pleno significado de alguns símbolos do templo, tais como os que você verá durante a cerimônia de investidura do templo, não pode ser interpretado tão facilmente. Mas, por meio da frequência frequente e com a ajuda do Espírito, você aumentará sua capacidade de aprender por meio do simbolismo do templo, e sua apreciação pelo templo e seus ensinamentos simbólicos vai crescer.